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Prefeitura de Ipiaú, através do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS I) realiza atividades em comemoração ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial

Programação destaca reinserção social, combate ao estigma e valorização da saúde mental em ambiente humanizado

Por: Comunicação
15/05/2025 às 16h54 Atualizada em 15/05/2025 às 17h05
Prefeitura de Ipiaú, através do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS I) realiza atividades em comemoração ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial

A Prefeitura de Ipiaú, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde e através do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS I), vem realizando uma programação em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, comemorado em 18 de maio. As atividades têm como foco a reinserção social em ambiente aberto e humanizado, combatendo o estigma e a exclusão dos pacientes que, por muito tempo, se verificaram nos manicômios. Da programação, que contempla usuários e familiares do CAPS em Ipiaú, consta a Sala de Espera, um local de acolhimento e grupos terapêuticos, escuta e informação, onde são desenvolvidas atividades educativas e de fortalecimento do vínculo entre o usuário e o serviço de saúde mental. Nesse espaço, a coordenadora do CAPS, psicóloga Jéssica Bacelar, e equipe trazem detalhes do histórico da reforma psiquiátrica.

Além da Sala de Espera, estão programadas diversas atividades, destacando momentos com os familiares dos pacientes, o público da Academia de Saúde e o Grupo de Fibromialgia, além de sessões de arte-terapia. São ações que reforçam a importância de tirar o assunto da invisibilidade por meio da psicoeducação. A coordenadora do CAPS destaca que a programação tem evidenciado o compromisso do município de Ipiaú com a proposta de saúde mental humanizada e fundamentada na convivência social.

“Buscamos assegurar os direitos das pessoas com sofrimento mental, as quais, historicamente, foram discriminadas e excluídas da sociedade, sendo internadas em manicômios que mais lembram os terríveis campos de concentração”, salienta a coordenadora.

Celebrado em 18 de maio, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial decorre de um movimento social e político iniciado na década de 1980 por profissionais da saúde mental, usuários e familiares que passaram a questionar os métodos adotados nos antigos manicômios. A luta defende que tratar a saúde mental é cuidar das pessoas em liberdade, garantindo respeito, inclusão social e o direito à cidadania. Jéssica Bacelar lembra que a luta antimanicomial culminou na Lei nº 10.216/2001, que estabelece a política nacional de saúde mental e define os direitos das pessoas com transtornos mentais. Essa lei prevê o fechamento dos hospitais psiquiátricos e a construção de uma rede de serviços de saúde mental baseada em cuidados comunitários e centros de atenção psicossocial (CAPS).

Em Ipiaú, o CAPS está localizado na Travessa Bahia, n° 5, Bairro Emburrado, e conta com a atuação de uma equipe multiprofissional composta por diferentes profissionais de saúde e outras áreas, trabalhando de forma interdisciplinar para oferecer um atendimento integral aos usuários. Essa equipe visa melhorar a qualidade de vida dos usuários, proporcionando bem-estar físico e mental e respeitando suas particularidades e necessidades.

José Américo Castro / Decom PMI

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